segunda-feira, 20 de abril de 2009

bizarrias


Durante o dia, a cacofonia, os ruídos desarranjados da cidade. Como numa orquestra mal dirigida de instrumentos dissidentes, os sons ofendem. Depois, quando o silêncio deveria ser conforto e melopeia, a bizarria: a noite é um enorme tambor chinês a rufar dentro da minha cabeça. Ao jeito de espectáculo de prestidigitação, criando efeito de suspense, a preparar a surpresa que a manhã seguinte sempre me reserva. Quando o passe de mágica acontece, o coelho que sai da cartola vem invariavelmente morto.

bso Taya Tan by Pink Martini

Nenhum comentário: