sexta-feira, 24 de abril de 2009

festim


Perturba-me sobremaneira a cabotinice dos que se auto-elogiam, dos que puxam de galões insignificantes e que insistem, por vezes de enviesadas formas, em conversas que apenas têm como finalidade chamar a atenção sobre si e para predicados que mais ninguém vê. Este jogo infecundo traz naturalmente consigo uma bateria de expressões ocas, que nada querem dizer para além da intenção que nelas se põe. Uma delas, que hoje me feriu na sua pretensão de evidenciar a objectividade, a singeleza, a rectidão de quem tão seguramente a evocava é "Eu cá sou pão pão, queijo queijo". Pobre criatura incompleta. Então e o vinho?

bso History of the insipid by Michael Nyman

Nenhum comentário: